Não lembro os meus sonhos. Um segundo após o despertar é
suficiente para perdê-los da memória. Devo ser escravo da realidade, o que me
coloca no caminho estreito do meio, onde teimo em encontrar razões para fatos e
procedimentos. Já fui acusado de murista, de inocente idealista e até de
anarquista. Aceitei esses adjetivos até com certa simpatia e reconhecendo-os
bastante plausíveis. Só refuto a de arrogante. Se tenho opiniões elas nasceram
do pouco que vi e sei, mas nunca quis ser dono da verdade e entendo que cada um
pensa como quer e pode.
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