Apagar os pingos dos is.
Abolir todas as vírgulas,
Caminho incerto por onde ir.
Correr de todas as lutas
Pular sem fé os abismos
Pintar o preto de branco.
Almas abertas aos sorrisos.
Cantar a delícia dos atalhos.
Não se esconder dos desvios.
Somar sonhos e temores
Afundar tolos navios.
Colher as flores do chão.
Plantar em cada lugar
Andar a toa sem sapatos
Na beira mar ao luar.
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