Prescindo da linha
que teceu Narciso,
que selou todo o riso,
novelo que se quer sem fim.
Cultivo o chão
que me pariu chorando,
me secou o pouco pranto
e se esqueceu de mim.
Quais as costuras que
não conhecem agulhas,
as distâncias que se
medem nas larguras,
as certeza dos nãos
que sonham em ser
singelos sins?
Roupas já não
me cabem.
Deixei o guarda roupa
para as traças.
Nem sei mais
onde plantei o
meu jardim.
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