Não procuro um encontro
Com o mundo onde caibo.
Sou mais como peixe que
Não se banha no mar;
Ou pássaro que voa sereno
Sem saber que é mais
Pesado que o ar.
Meu espanto se espalha
Entre o ser e o deixar
De pensar.
Vivo a metafísica
Da metáfora que se apraz
Em não poder se explicar.
Voar, voar, voar, embora mais pesado que o ar, é preciso. Viver não é preciso. Beijão
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