A gente colhe
Sonho por sonho.
E nem escolhe
O que plantar
No terreno fértil
Do afeto e
Da ternura.
Chora sem dor
A Maria que se
Queria Clarisse,
A esperança que
Podia ser sobrinha
Do louco equilibrista
Que sonhava germinar
Mesmo em vil ditadura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário