Meio sem jeito,
Tal um desejo
Sem pretensão
De eternidade.
Lampejo de luz,
Réstia de carinho
Que se insinua
Entre o real e a
Mais duvidosa
Verdade.
Fugir ao destino
É se fingir de morto,
Cochilar do que se quer
Com quase nenhuma
Tola vontade.
Naquele instante
Onde o tempo
Se mistura com o
Infinito e o que há de feio
Se mistura com o bonito.
Tempo sem hora
Nem instante.
Sou tão seu,
Quanto você é tão
Somente eu.
Espaço que não
se pertence,
Motivo que a ninguém
Convence.
Cantiga de amor
Que consola a gente,
Mas que deixa marcas
Que não se consegue
Esquecer.
Manias de querer ,
Manias de sentir,
Manchas de sonhos
Máculas sem dor
Do que custou ser.
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