...
Gosto do eu que não gosta de mim.
Dormir não é necessário,
é fugir do indesejável eu mesmo.
Não nasci senão para morrer,
e antes de morrer,
sofrer muito,
até rasgar qualquer ilusão de felicidade.
Viver a solidão como beber água,
necessário e insípido:
respirar o tédio tal comer pão de ontem,
sem manteiga;
descrer de tudo e de todos
como a mais nobre obrigação.
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