Um “pecado”, não no sentido que mereça julgamento, muito
comum, quase unânime, é a incapacidade de nos desfazermos das coisas. Vivemos
acumulando papéis, latas velhas, roupas que há muito não usamos, tudo em nome
de uma próxima oportunidade que nunca vem, ou de uma lembrança que não mais
cabe na memória. Enchemos nossas vidas de tralhas e não deixamos espaço para o
que há de vir, por isso a desilusão e a sensação que o bom ficou no passado.
Nunca esqueço o verso de Lêdo Ivo: “Queime tudo o que puder”. O difícil é determinar o "possível".
Muito bom!!
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