Toda a dor
que é viver,
Toda
tristeza da solidão,
Toda
angústia de mortal,
Toda
desilusão com o amor,
Toda
descrença no bem,
Toda
desesperança com a justiça.
Tudo se
esvai,
Se evapora
,
Deixando
somente
A
satisfação,
A leveza
na alma,
O doce
cheiro da pureza,
O som
miraculoso
Dos passos
rodopiantes
Que se
aproximam
E estancam
num
“Pai, eu
te amo”.
(Para Marina e Luiza)
30.09.05
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