O tempo passeia sem pressa
Pelo bosque de minha vida.
Uma chuva insistente e fina
Embaça meu juízo imperfeito,
Enquanto a brisa varre
Para longe da consciência
Minhas poucas ilusões.
Amar, comer, pular, voar:
Sou escravo da ação,
Cúmplice da temível razão,
Triste ser sem solução.
Se pudesse parar e dormir,
Amanhã acordaria disposto
E, quem sabe, feliz.
11/02/03
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