O mundo
gira
E não paro
de amar.
Amo a
língua do mudo
Os olhos
do cego,
Os ouvidos
do surdo.
Amo a
morte que me vigia,
O doce
frio que brota da lua
Na noite
que antecede o dia.
Amo meio
sem jeito
Me
atrapalho, me exalto
O coração
grita, reclama,
Querendo
sair do peito.
E quando o
sono vem
E a cruel
razão se esvai
Sonho
contigo a meu lado
E o mundo
não tem mais ninguém.
13.01.09
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