Fujo dos planos
Como o diabo da cruz.
Prefiro baião de dois
A leite com cuscuz.
Fujo do poder
Como o rato do gato.
Prefiro passar aperto
A ter que fazer no mato.
Fujo da miséria
Como o gato do cão.
Prefiro me lambuzar de mel
A jantar café com pão.
Fujo da violência
Como o sol faz com a lua.
Prefiro rodear mil léguas
A passar na tua rua.
Fujo
da hipocrisia
Como
o bode da chuva
Prefiro
uma mentira sincera
A
um afago de luva.
Fujo
da dependência
Como
a cobra do ninho
Prefiro
beber cachaça
A
que me paguem o vinho
19.01.05
Nenhum comentário:
Postar um comentário