terça-feira, 25 de setembro de 2012

Serena _ Sweet Tooth



Quem já leu outras obras de Ian McEwan vai se decepcionar um pouco com este livro lançado mundialmente aqui no Brasil durante a FLIP. Serena foi o livro que levei para a viagem, primeiramente por se passar em Londres e por ter a esperança de uma leitura magnética que me prendesse e mantivesse ocupado durante as longas insones jornadas intercontinentais, as madrugadas costumeiras esperando a amada acordar para mais um dia de visitações turísticas e para os programados percursos ferroviários entre Londres Amsterdã e Bruxelas. Encontrei um exemplar em capa dura e assinatura, muito estranha por sinal, do autor em uma livraria do Canden e não pude resistir em comprá-lo apesar de ter plena convicção de que meu parco domínio do inglês é insuficiente para encará-lo honestamente. O que me impressionou foi o intenso trabalho de pesquisa  que Ian deve ter feito para contar a história da linda candidata a espiã inglesa no início da década de 1970, quando a preocupação com a guerra fria estava nos seus estertores finais e a Inglaterra estava vivendo uma época difícil de sua luta com o IRA. Para quem nunca leu o autor aconselho experimentar Reparação ou Sábado e quem sabe, tomando gosto por sua literatura, decida tirar suas próprias conclusões sobre “Sweet Tooth”, título inglês original de Serena.

sábado, 22 de setembro de 2012

Num próximo encontro


Num próximo encontro
Divide comigo
Seu sorriso;
Finge que
Precisa
De abrigo.
Me ilude;
Diz que sou
Tua solução.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O dia que chega


O dia sempre chega.
O dia do sonho
E o do temor,
O dia do ódio
E o do amor,
O dia do frio
E o do calor,
O dia do encontro
E o do adeus,
O dia de chegar
E o de partir,
O dia do brilho
E o da escuridão,
O dia da vingança
E o do perdão,
O dia de dar
E o de receber,
O dia de ganhar
E o de perder,
O dia de lembrar
E o de esquecer,
O dia do azar
E o outro da sorte,
O dia que nasce no sul
E o que se faz noite no norte.

03 e 04.09.12

domingo, 2 de setembro de 2012

Paz do João Ninguém


Fujamos para a lua,
Para o sol,
Para o céu,
além.

No rumo incerto
Da felicidade
Encontremos ao menos paz
Onde sejamos ninguém.
25.05.12