sábado, 16 de maio de 2020

Convid

COVID a todos os ISOLADOS, para assitir minha LIVE hoje a TEICH. 
ZINCO não ser no bar da CLOROQUINA lá de casa, mas MADETTA o PROTOCOLO que todas as IVERMECTINAS fiquem e liberadas para as PANELADAS econômicas que abundam aqui onde MORO. E para quem achar que preciso de um ANTI COAGULANTE mental , tiro minha MÁSCARA e digo: E JAIR? O resto é coisa de COMUNISTA. 

domingo, 10 de maio de 2020

Mãe e Filho

Não preciso estar perto de minha mãe para sentir o cheiro de seu cabelo recém lavado, ouvir sua voz me abençoando ou perguntando como vai tudo, sentir o calor de sua mão me pedindo um carinho ou que lhe meça a pressão. Minha mãe não está longe. Se fosse medir com a fria métrica da razão, estaria a pouco mais de um quilômetro de distância de onde estou agora. Mas porque será que a sinto tão perto? Certamente é algo que não pode ser explicado pelo sangue vermelho da genética que nos une. A resposta poderia estar na memoria, essa tirana que me domina e me "condena" ao eterno retorno a todos os momentos que nos uniu, principalmente aqueles que forjaram minha personalidade e todo meu ser. De verdade, é impossível explicar essa união fisicamente impossível sem a presença do inexplicável amor. Mãe não se tem, se ama. E se eu posso estar agora fisicamente longe dela é porque idealmente eu nunca saí de dentro dela. Não há espaço entre nós. Mãe e filho formam a união mais que perfeita, pois toca o que há de divino em nós; é o símbolo maior de nossa imortalidade, da sequência infinita que dá sentido a vida. 

sábado, 9 de maio de 2020

Água ao Mar

E se eu não fosse mais que um sonho? Se nada que sonhei, quis, pensei e realizei não passasse de uma chuva de água limpa sobre um oceano de comedida indiferença? Se cada passo fosse um salto perpétuo no infinito que nunca me quis? A felicidade está em não viver o momento perfeito, é poder se afastar de tudo que nos dá prazer e simplesmente escolher o recolhimento dentro do que existe somente em nós: o silêncio de saber se ser, apesar do todo, mas incluído nele. 

sexta-feira, 8 de maio de 2020

Porque "ainda" não caiu?

Por que Bolsonaro ainda não caiu? O natural escrúpulo em si retirar um eleito pelas urnas da cadeira presidência, e o medo da esperada reação de seus apaixonados e resistente defensores, fatos também presentes em 2016 e que não impediram o afastamento de Dilma, não explicam as razões de uma personalidade tão despreparada ser mantida no governo, apesar dos inúmeros crimes de responsabilidade, especialmente quanto ao desrespeito pelas medidas de isolamento social no enfrentamento a Pancovid. JMB foi eleito pelo sistema financeiro, representado na figura insípida de Guedes, mas seu vice é muito mais que defensor desse mesma política e nunca escondeu sua simpatia pelo Neoliberalismo. O problema está justamente na racionalidade de Mourão. Ao sistema financeiro não basta que sua teoria econômica seja defendida e aplicada. Para sua total aceitação e consequente assimilação é imprescindível que a figura do Estado seja diminuída ao ponto de ser ridicularizada. E nisso ninguém ganha do Jair. Ao não conseguir discernir o pessoal do público, ele relega o último a um papel hilário e ínfimo. Ao misturar as prerrogativas que cabem ao judiciário com as que cabem ao legislativo, ele joga os dois poderes num cesto de roupa suja que precisam ser lavada e purificada por ele, o Salvador. O rebaixamento do Estado, simbolicamente representado na figura de um bobo da corte que senta na cadeira real e finge que esta governando, é o alvo central do pensamento ultraconservador da elite financeira mundial que no Brasil encontrou o habitat perfeito para conservar sua hegemonia. Não a toa a grande dificuldade que vivemos em encontrar uma simbiótica solução contra os desafios impostos pelo Corona Virus. Guedes não consegue vislumbrar um mundo onde o papel do Estado passa a ser essencial, e como bom ventríloquo grita pela boca de seu "boneco" que estão destruindo o único possível modo de vida que conhece.  Se Jair cair e Mourão ocupar a presidência a politica econômica será mantida, mas perderá o símbolo máximo da imagem de um Estado incompetente. O Corona, ao exigir um papel sério, decidido, contundente e protagonista do Estado, parece até ter o RNA  vermelho da igualdade.     

terça-feira, 5 de maio de 2020

escrúpulos

Na Guerra é impossível dizer qual o lado o certo e o errado, quem é o bom ou o mal, já que ambos têm seus motivos, suas causas e direitos. É o respeito aos deveres que diferencia os lados. Os escrupulosos, os que não seguem o maquiavelismo, os que se eximem de empunhar qualquer tipo de arma, se distinguem dos que não conseguem discernir entre a razão e o justo. Todos se julgam certos, senão não se apresentariam a frente da Batalha. Mas enquanto uns almejam controlar o posicionamento contrário, outros buscam o extermínio do inimigo. A pedra ( em latim "scrupulus" é diminutivo de "scrupus", pedra pequena e pontiaguda) no sapato que incomoda aqueles que enxergam a possibilidade de haver verdade também do lado oposto da luta, passa desapercebida por quem tem a convicção de viver no absoluto, no único modo possível de entender as coisas. O escrupulo acaba sendo uma arma a mais para o lado de quem não o possui. Mas o que é mais natural para os inescrupulosos do que uma luta injusta? 

domingo, 3 de maio de 2020

Sábado Impaciente.

Mais um Sábado em casa. E daí? Continua sendo muito bom. Sentindo a falta da conversa de mesa de bar no Primo e no Frigideira, e daí? A feijoada com caipirinha estava ótima. Nada de sono depois do almoço pesado. Acabar o filme(O Zoológico de Varsóvia) sobre o terror nazista na Polônia e molhar os olhos ao assistir o horror que os homens conseguem perpetrar contra seus semelhantes. A vida segue e a tarde corre enquanto Moro presta depoimento sobre suposta interferência do suspeito mito na Polícia Federal. Ando meio impaciente. Procurando o que fazer e o que pensar. E daí? Que importância tem minha saúde mental na atual condição histórica? Bolsonaro pode ter feito a pergunta certa e ninguém entendeu, a não ser seus insistentes apoiadores, que diante de sua escancarada falta de empatia, repetem o mito: e daí? Daí que nos descobrimos obrigados a escolher um lado. Não é mais possível se manter serenamente equilibrado no muro da concessão e do entendimento possível. Que venha a Guerra. Haverá mortos e feridos, e daí?  

sábado, 2 de maio de 2020

O Circo pode pegar fogo, e daí?

O atual inimigo numero um da humanidade é, sem sombra de dúvidas, o Novo Corona Vírus. O inimigo numero Um do Brasil é seu próprio presidente. Muito advogam que todos devem dar as mãos para lutar contra o inimigo invisível, e deixar as rusgas políticas para depois de vencida a pandemia. Pode ser uma imagem muito bonita, cheia de harmoniosa convivência entre as diferenças, mas impossível de ser praticada. É na crise que a política se torna mais necessária. E se não podemos culpar o chefe do executivo pelo estrago que o Vírus faz tanto na economia e principalmente na ceifa de tantas vidas, podemos responsabiliza-lo pelo desprezo ao que seu próprio governo, através do Ministério da Saúde, recomenda como estratégia contra a pandemia. Sua falta de empatia é tão notória, que ficou inadmissível manter um psicopata no maior cargo da República. Se o carrasco daquela cabecinha tola será o Congresso, o STF, o Moro ou seu atestado Covid positivo, na verdade não importa. Não podemos é ficar esperando o próximo tombo do palhaço. Se o circo tiver de pegar fogo, que pegue, e daí? Quero jogar minha porção de álcool em gel nessa fogueira. Sempre haverá água e sabão para lavar as mãos. 

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Idolatria

Quando você começa a NÃO se incomodar com os erros de quem você "diz" amar é sinal de que está perdendo este amor para a IDOLATRIA, e o que é pior: você já perdeu o amor próprio. Idolatrar é abdicar da capacidade de analisar, criticar e entender os problemas imanentes ao verbo VIVER. É jogar para o mundo mágico do IDEAL, aqui no sentido original de modelo, todas suas dúvidas, medos e ansiedades. É um caminho fácil para a loucura, a assincronia entre o real e o imaginário. O instante em que você passa a enxergar só o lado positivo do seu "amado" é o mesmo em que você o coloca num pedestal e se curva à posição de servo. Quando sua moeda passa a ter uma única face é sinal que você está perdendo no jogo da vida.