Ter pena de si mesmo
É calar a paixão.
O amanhã quase mais não existe;
Restou só uma sombra,
Uma frustrada lembrança do não podia ter sido.
Os olhos duvidam das bocas que riem.
Acreditam que nasceram para beijar.
Rumemos para Pasárgada:
Paraíso dos bêbados inocentes
E de todas possíveis indecências.
A primeira lágrima brota quase que em vão.
A última será de certo num gelado Verão.
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