domingo, 8 de dezembro de 2024

Fui, mas volto.

Gosto de entender que o mundo ficará menos alegre e mais careta quando pedir licença para sair. Nada de gloriosa autoestima, só uma sensação de pertencimento a algo maior que meu ego. O mundo sou eu e por isso me domina e instiga. Dei todos os abraços que podia dar e tantos beijos que os lábios ousaram doar. A hora da despedida promete estar longe mas nunca é cedo para glorificar a mulher que me acolheu, às filhas que ajudamos a construir, os irmãos que nos sustentam e os amigos que colhi em todo e qualquer jardim dessa única e doce vida. 

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