Não é dor.
Passa bem perto
De uma ausência
Anunciada.
Sabe aquela cantiga
Que a gente sabe
Que vai ouvir,
Mas teima em mudar
O dial ao mínimo acorde?
Mas sempre chega o dia,
E a gente sente
Tanto cheiro conhecido,
Ouve todos os conselhos
Reincidentes,
Lembra de cada
Minuto de embalo
E de real companheirismo,
Que fica difícil não
Sucumbir a um sentimento
De vazio.
Assim se conta e faz
História.
Um dia de cada vez.
O amanhã não pertence
A quase ninguém.
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