quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Navegando

Não vou esperar o último livro ser escrito para me perder no mundo. Claro também, nada de jornais. Os barcos onde quero navegar, não podem ter a esperança de cais. Recolhem as velas e se entregam às correntes. Peixes sem rumo, tal os que caem nas redes para aliviar a fome dos que esqueceram a vil segurança do solo firme. Sigo a desesperança dos esquecidos. Dos que lêem sem ousar decifrar as entrelinhas, dos que perguntam em vão: "Oh Deus, onde eu estava quando você me fez?"

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