quinta-feira, 24 de maio de 2018

...Inominado

...
Aqui não há nomes, só sonhos, buscas e solidões. Passos, já cansados, se escondem nas sombras das janelas fechadas, no brilho que o sol não quis doar, na dor pulsante do espinho na planta do pé. Não fugir é quase o que resta; um esboço de sorriso é o muito que basta. Mudez entre vozes que se mostram; não há paz, nem temor, mas repouso suado, lágrimas que se misturam e se perdem na brisa nascida num mundo escondido, perdido na ilusão do céu. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário