sábado, 28 de agosto de 2021

Para que amigos?

Sincera e imodestamente consigo me divertir com minha aparente solidão. Sento numa mesa de bar, peço uma cerveja de verdade, nem precisa estar super gelada, boto um fone no ouvido para curtir as infinitas músicas que me tocam a alma e começo a rever e conversar com os que me fazem companhia desde e para sempre. Não lembro se alguma vez disse "a gente precisa se encontrar". Não por falta física do amor fraterno, mas por entender que, se o acaso nos governa, o destino não faz parte da minha verdade. Quem me acusar de boçal e misantropo, sinta-se a vontade. Não prescindo de quem não me conhece e muito menos me julga e não me quer. E se o outro lado da mesa está vazio, nada mais pleno de amor e de orgulho pelas amizades que conquistei que meu sereno coração. 

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