quinta-feira, 18 de julho de 2024

Hoje

Acordei sem lembranças. Eram 4:45h no visor da Alexa. Um pouco mais de cama, um pouco mais de cama... Caralho! Descobri dois sonhos no ponto de saírem. Tomei o protetor gástrico que o MR me recomendou com bastante carinho e fui urinar no banheiro mais próximo do PC. Não se pode perder tempo quando se quer explorar o inconsciente, pois ele vai ficando contaminado pela imaginação consciente. O que com certeza me acontece. Parada rápida para cozinhar os ovos e passar o café, aproveitando para tentar sincronizar as lembranças oníricas. Sem pressa para terminar os ensinamentos de Jung, decido caminhar até o consultório e pegar os óculos que deixei ontem lá. O céu promete chuva e mudo de ideia. Corro até a academia do prédio. Encontro Marcelão e nenhuma esteira vazia. As nuvens escuras parecem passar sem querer se manifestar e parto pra rua. Dois quarteirões depois o choro divino desaba. As motos de ajuntam sob as lápides disponíveis. Ando tal um doido para lá e para cá, aguardando o sossego do alto que não demora a chegar. Uns pingos a mais não matam ninguém. Chego rápido no parque e logo constato a pouca educação desse povo sem perspectiva do amanhã. Lixo é a regra. Passo por um grupo de Garis e pergunto, sem esperar resposta, sobre o quanto juntam a cada manhã. O dia anda solto, mas não esconde a lua que quer crescer. O Cacarejar de um galo nada madrugador me traz de volta ao mundo dos lagos e bichos. Sorrio para tudo. Deslumbrado!! Saio da trilha do parque por uma rua nunca antes explorada. Descubro um Bar típico de bairro, bem instalado entre dois conjuntos de prédios. Me prometo voltar lá qualquer dia desses. Quem não vive de falsas e boas promessas? Entro na sala pensando na sede. Só depois me deparo com os óculos que jogo na mochila nova, presente da eterna enamorada. Tenho ainda um quilômetro e meio para pensar na vida, mas a volta não pede comentários. 

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