sábado, 16 de agosto de 2025

Baron Vermelho

Se batons fossem eternamente vermelhos o mundo mal respiraria branco ou rosa. Os fluxos não respeitariam regras ou ideias. As redes balançariam sem fim ao embalo do doce fluir. Prazer seria detalhe. Brincar um retalho. Viver em três palavras. Fácil serem quatro. Tudo sem porque. Cheiro de suvaco. Tentar ser um. E ser dois. Dor na alma. Talvez no rim. Onde está você? Vento corre frio. Mudar para o que não encanta. Jogo besta de quem não tem o que justificar. Queria sentir a ferida esquecida, a agulha profunda que preenche a ausência do desejo da dor. 

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