De um destino sem fim.
Fonte de luz que flutua
Entre o azul e o carmin.
Quando menos se espera
O destino já passou.
Resta uma torpe quimera
Do brinquedo que quebrou.
Brincar parece até briga,
Barulho brinca de canção.
Cachaça é quase desgraça
Fumaça é pura ilusão.
Manias que flutuam
Entre desejo e utopia
Achar graça da bagunça
Louça suja sobre a pia.
Lembrar que o amanhã
Não existe na justa
Intenção do puro ser.
Cadê meu caminho?
O que me prometeram?
Sigo só e sozinho!
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