sábado, 20 de setembro de 2025

Desatino

Quando as crianças dormem
Os ratos invadem as mansões. 
Fantasmas estampados nas paredes.
Redes se embaralham nas emoções.

Um copo a mais que se insinua
Outro corpo acolá pedindo mais
Pouco resta além desse desejo,
Senhor do destino sem capataz.

E quando parece que tudo está findo 
Surge um sorriso de tudo capaz.
Lampejo de beijo, melado e preciso,
Alvo perfeito prum sopro de paz. 


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