No meio do céu azul.
Tá vendo aquele passaro?
Sou eu mais tu.
Labirintos imaginários,
Correntes de ar
Que assobiam
Sem querer parar.
Sussuros de desejos
Condenados ao sentir.
Carícias infindas
Sem o medo de cair.
E quando o sol se deitar
Restará dois serenos corpos
Cansados a sonhar
Com a viagem a seguir.
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