sábado, 25 de junho de 2022

Gil Bosco

Grão em Drão
A gente colhe 
Sonho por sonho.
E nem escolhe
O que plantar
No terreno fértil
Do afeto e 
Da ternura. 

Chora sem dor
A Maria que se 
Queria Clarisse,
A esperança que
Podia ser sobrinha
Do louco equilibrista
Que sonhava germinar
Mesmo em vil ditadura. 

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