sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ficha Limpa


Recebi com espasmódica surpresa a decisão se 7x4 a favor da lei da ficha limpa. Os quatro ministros que votaram contra a referida lei, pressupondo que sejam idôneos e nobres representantes da constituição que juraram obediência, são engessados membros de um mundo que desconhece o avanço do apelo democrático popular. Se as leis fossem imutáveis, continuaríamos sob a nobre pungência do imperador Pedro quinto ou sexto, ou quem sabe do cacique tupi guarani que mal ouso nomear. Não é a toa que ouvimos severas críticas ao nosso lento progresso ao rumo do desenvolvimento. Entretanto, deixando de lado os quatro derrotados baluartes defensores da fria leitura da lei, o fato que me instigou essas simplórias e leigas palavras, porém com rasgos sinceros de cidadania, foi a justificativa do voto de uma das sete sóbrias vencedoras. Esclarecendo seu parecer, definiu como candidato elegível para representante legítimo do povo, um cidadão íntegro e probo, livre de interesses e de percalços judiciais. Ri para não chorar. 

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