terça-feira, 21 de abril de 2020

Diáspora

A Diáspora que se insinuou em 2018 ganhou contornos definitivos em 2020, sob o patrocínio de uma entidade sem vida e sem autonomia, que extrai do hospedeiro sua capacidade de reprodução e perpetuação. Devemos nos aproveitar do distanciamento imposto para nos distanciarmos definitivamente de tudo que nos vem fazendo mal. A hora do consenso tem de ser superada. Não há mais espaço para propostas contemporizadoras, repletas de meias palavras, tímidas pelo medo de serem mal entendidas, parcimoniosas pelo respeito a diplomacia. A hora é de guerra contra quem nunca usou de escrúpulo. Chegou o momento de nos desnudarmos, nos impor e usar as mesmas armas do inimigo. Sim, INIMIGOS!!! Por que esconder que somos diferentes e ocupamos o campo oposto do campo de batalha. Vamos invadir as praias do retrocesso, quebrar os muros dos preconceitos, falar mais alto que os dogmas. Se não sairmos diferentes desse 2020 nos condenaremos a ser meros fantoches da história, meninos que se contentam com o o pirulito de água e açúcar cristalizado de todo dia, platéia de auditório que aplaude a um sinal de comando. Alimentemos a fera dentro de nós. Se de dentro da jaula do isolamento já podemos fazer um barulho danado, imagina quando as portas se abrirem. 

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