sábado, 28 de março de 2020

Mão, essa Vilã.

Lembro de nos meus tempos de escola ter sido apresentado por um professor, provável que de Filosofia, a um texto, penso que de Engles, onde exaltava o papel das mãos na evolução do Homo sapiens. Preciso reler esse texto, com certeza, para me ajudar a entender o papel que as mãos humanas tem e terão para que essa "evolução" se mantenha da maneira mais harmônica possível com a natureza. Não tenho dúvidas de que existem indivíduos que estão tão distantes do problema, quanto a pudica e fria Lua está do ardoroso e apaixonado SOL, mas a imensa maioria que está justificadamente preocupada com a pandemia do CoronaVirus conhece o dito que diz que "A Mão que afaga é a mesma que apedreja". O certo é que esse instrumento ímpar de trabalho e de carinho, de repente virou nosso grande inimigo, um vilão curioso e sem noção que se mete onde não é chamado, toca tudo que passa, alisa o que não conhece e depois, sem pudor nenhum adentra boca, nariz e olhos de seu inocente e desprevenido dono. Como podemos domar essa bichinha tão teimosa e danada, quando nossos narizes e rosto coçam, olhos ardem e um resto de comida teima em se enganchar entre aqueles dois molares? Percepção corporal é a minha sugestão. Fiquemos atentos ao que nosso corpo nos pede. Ria daquela coceira na ponta do nariz, pisque quando o olho reclamar ajuda, retarde sua resposta aos estímulos até que você lave bem as mãos e ponha fim ao desassossego. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário